quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Capítulo Cinco

                       « os dois caminhos que queria evitar… »

                           
Finalmente acordei do meu sonho, percebi na realidade o que estava a acontecer. A realidade à minha volta. Sinto-me bem comigo mesma. Sinto-me viva, invejada. Estou pronta para aceitar os desafios que a vida me prega, como se fossem rasteiras em que podia cair e aleijar-me. Não! Vou levantar-me sempre, acima de tudo e de todos, ninguém me deita a baixo. Ninguém é melhor que nós mesmos, acreditar no nosso ‘eu’ é a chave da confiança. Ver a rua ficar para trás e o meu destino cada vez mais perto faz-me querer andar mais, e mais, e mais. Vou desviar-me de tudo o que se puser no meu caminho, sou forte, sou capaz. A falsidade é uma grande fenda no chão que está sempre aberta e convida-nos a entrar, recusei, irei recusar sempre! Não me baixarei ao teu nível, sou melhor que tu. Não rebaixarei as minhas palavras, não mereces. Não sou mais uma menina indefesa, sou uma mulher de armas. Não me metes medo, venham cinco ou seis, nove ou dez. O futuro não me mete medo. Cheguei a uma rotunda, uma das direções vai ter que ser, mas vou sempre contornar o meu coração. Nunca o irás despedaçar. Deparo-me então com os dois caminhos que queria evitar… 

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